Nas decádas de 1970 e 1980, São Luís fervia em movimentos de arte e cultura. Galerias de Arte eram abertas, quer institucionais, quer privadas. Pipocavam exposições coletivas e individuais. Dois salões um universitário e o oficial da cidade rivalizavam em bom sentido na qualidade, quantidade e valor dos prêmios, o boom foi tão bom que resolveram se juntar. O que foi muito bom.
No teatro e na dança, grupos e mais grupos surgiam não só na capital como no interior do estado. Mostras de teatro e dança aconteciam em becos, ruas, praças, bairros da periferia, zona rural de São Luís e em municípios do Estado (tive a portunidade de participar como ator em dois deles), além das mostras em espaços sagrados como o Teatro Arthur Azevedo em São Luís e no Teatro Ferreira Gullar em Imperatriz.
A música então, encantava com os show's do Rabo de Vaca e a pleiade estrelas com carreiras consolidadas e dos artistas em inicio de carreira. Tive o privílegio de acompanhar a todos, inclusive fazendo performance em alguns show.
A cultura popular se redesenhando com as ações dos grupos culturais da UFMA e do recém instaurado Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, que o doga o inesquecivel Roldão Lima.
Na imagem da inauguração da Galeria Universitária, eu apareço no centro. Nessa época fazia teatro no Grupo Gangorra, sediado no Solar Nazeu Quadro, espaço que aglutinava os grupos artísticos e culturais da Universidade Federal do Maranhão.
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