A Igreja de São Pantaleão localizada na rua do mesmo nome, levou quase 40 anos para ser concluída.
A pedra fundamental da Igreja de São Pantaleão foi lançada em 15 de junho de 1780 por Pantaleão Rodrigues de Castro e Pedro da Cunha, tendo como padroeiro São José da Cidade. Nove anos depois, aos 80 anos de idade, falece Pedro da Cunha. Em 1793, Pantaleão e seu filho Manoel Rodrigues de Castro doaram a igreja, ainda em construção, à Santa Casa de Misericórdia, ofertando uma imagem de São José da Misericórdia para novo orago da igreja.
Pantaleão, também, falece sem ver a igreja concluída.
No dia 19 de março de 1817, a igreja é finalmente benzida e solenemente inaugurada, consagrada a São Pantaleão, em homenagem a Pantaleão Rodrigues de Castro, um dos seus idealizadores, cujo restos mortais que estavam sepultados na Capela de Nossa Senhora da Piedade, no Convento do Carmo, foram trasladados para o altar-mor da Igreja de São Pantaleão em novembro de 1830.
Em 1946 é doada a Casa das Missões de São José e posteriormente ao Arcebispado de São Luís.
Á direita de quem entra na igreja está a urna com as relíquias de Santa Severa trazidas de Portugal pelo Frei Doroteu de Dronero, antes colocadas na Capela de São Tiago-Maior.
A área interna da igreja foi descaracterizada com a reforma feita pelo Padre André Koning, 1976.
Na metade do século XX era famosa a realização da Festa de Nossa Senhora de Guadalupe.
Hoje pertence a Cúria de São Luís do Maranhão.
Fonte:
Almanak administrativo, mercantil e Industrial, 1863.
Bogéa, Kátia Santos, Ribeiro, Emanuela Sousa, Brito, Stella Regina Soares de. Olhos da Alma: escola maranhense de imaginária. 2002.
Jornal Pequeno. Capela do Santa Teresa vira Patrimônio Histórico do Brasil. 06.12.2007. edição: 22.452. Cidade.
Marques, César Augusto. Dicionário Histórico e Artístico da Província do Maranhão.
Meireles, Mário Martins. História da Arquidiocese de São Luís.
___ São Luís: cidade dos azulejos. Fundação Cultural do Maranhão, 1965.
Moraes, Jomar. Guia de São Luís do Maranhão. 2º edição, 1995.
Imagens: Renato Pereira
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