13 de out. de 2011

Ednilson Costa: biografia

São Luís (MA), 1962

Pintor e restaurador

Vive e trabalha em São Luís/MA.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

1980 – Galeria Eney Santana

1981 – Galeria Universitária

1984 – Galeria Eney Santana

1986 – Galeria da CEMAR

1988 – Galeria da MHAM

1989 – Galeria do Centro de Cultura Popular Domingos V. Filho

1995 - Palacete Gentil Braga

1997 – Galeria do SESC/São Luis – MA

1997 – Centro de Convenções Ulysses Guimarães – DF

2000 – Galeria Floriano Teixeira – MHAM

2005 – Galeria Fernando P do Brisamar Hotel

2007 – Museu Casa Histórica de Alcântara

2007 – Galeria Floriano Teixeira – MHAM
EXPOSIÇÕES COLETIVAS

1981 – VII Feira de Artes – UFMA

1981 Exposição Encerramento do Ano – Galeria do MHAM

1982 - Exposição Encerramento do Ano – Galeria Gardênia Ribeiro Gonçalves

1983 – Coletiva Hotel Vila Rica

1984 – Casa de ARTE Ana Rodrigues

1987 – Exposição de Comemoração da Cidade de São Luis – MHAM

1991 – I Coletiva de Maio – Convento das Mercês

1992 – II Coletiva de Maio – Convento das Mercês

1993 – III Coletiva de Maio – Convento das Mercês

1994 – Exposição Coletiva de Final de Ano – Cores para Dezembro – UFMA e Companheiros das Américas

1994 – IV Coletiva de Maio – Convento das Mercês

1995 – V Coletiva de Maio – Convento das Mercês

1995 – Coletiva Maranhão I – SBPC – Caixa Econômica Federal do Maranhão

1995 – Coletiva SBPC – Centro de Criatividade Odylo Costa Filho

1996 – VI Coletiva de Maio - – Convento das Mercês

1997 – II Salão do CLA – Centro de Lançamento de Alcântara – Colonial Shopping

1998 – Mostra São Luis uma obra de Arte – Galeria do MAV

1998 – Natal com Arte e sem Fome – Bingo Renascença

1998 – 50 NOS DA Declaração dos Direitos Humanos – Galeria Telésforo Moraes Rego

2000 – Concurso de Artes Plásticas “Viva São João” – MAV

2001 – IV Leilão de Arte do Natal Sem Fome

2003 – VI Leilão de Arte do Natal Sem Fome – Palácio dos Leões

2004 – VII Leilão de Arte do Natal Sem Fome – São Luis Shopping

CLASSIFICAÇÃO EM SALÃO

1982 – I Salão de Artes – Integração Projeto Rondon

1984 – Salão Festa Junina – Fundação Joaquim Nabuco

1986 – Reabertura d Salão de ARTES – Galeria Eney Santana

1992 – Arte Maranhão/92 – UFMA – Convento das Mercês

1993 – Salão Arte Maranhão/93 – Mostra Regional

1996 – Coletiva de Maio - Convento das Mercês

2000 – Concurso de Artes Plásticas “Viva São João “ – MAV

PRÊMIOS

1981 – (Destaque Arte Coletiva) Prêmio Cabral Marques – UFMA

1981 – II Prêmio no II Salão dos Novos – Galeria Gardênia Ribeiro Gonçalves

1984 – Troféu Upaon Açu Revelação em Artes Plásticas

1992 – 1º Lugar Salão Arte Maranhão/92 – UFMA – Convento das Mercês

1993 – 1º Lugar júri Popular – Salão Arte Maranhão /93 – Mostra Regional

1997 – 1º Lugar no II Salão do CLA – Colonial Shopping – Viagem ao Exterior

1998 – 2º Lugar Mostra São Luis uma Obra de Arte

1998 – Menção Honrosa – 50 Anos da Declaração dos Direitos Humanos

OBRAS PÚBLICAS

Palácio dos Leões

Prefeitura Municipal de São Luís

MHAM – Museu Histórico e Artístico do Maranhão

MAV – Museu de Artes Visuais

Centro de Criatividade Odylo Costa Filho

SESC –MA

Centro de Pesquisa de Arqueologia e Antropologia do Maranhão

ILUSTRAÇÕES

Livro de Estudos Sociais 4ª Serie – Minha Terra tem Palmeiras

Calendário da Companhia Vale do Rio Doce

Capa do Livro Alusões de um Ser de Gercino Cunha

Capa do Livro Pensando em Você de Abraão Teixeira

Documentário no Livro Páscoa das Gaivotas escrito por Carlos Cunha



Textos sobre o Artista

Influenciado pelo Futurismo – no que diz respeito à velocidade do mundo contemporâneo, presente em suas telas – o pintor Ednilson Costa, nesta exposição, fragmenta as formas procedentes do espaço real, para reinventá-las pictoricamente compondo uma nova e distinta realidade.

Nesta mostra, onde também participam o lúdico, o romance e a fantasia transpostos como recortes da realidade, o artista opera uma fusão entre a figura – que aparece deformada e absorvida pela pasta pictórica – e o movimento, ambos unificados pela cor, parcamente contrastada, no sentido de compor um universo que necessita de aguçada observação para ser devidamente decodificado.

Com isto o artista propõe aos espectadores que apreciem a figura dos pescadores, em variadas situações, dos barcos; do céu – que aparece em erupção cromática – não como fidedignas representações do real, mas autênticas formas pictóricas, ou seja, como signos metamorfoseados geradores de instigantes e diferentes conteúdos estéticos e visuais.

Couto Corrêa Filho
O Brisamar Hotel mais uma vez oferece ao público de São Luis e aos seus hóspedes uma demonstração do nível da arte que se faz nesta cidade centenária. Desta feita nos cabe a honra de “hospedar” os trabalhos de Ednilson Costa.

Este maranhense lançou-se como pintor na década de 70 a partir do Centro de Artes Japiaçu em São Luis, do qual foi aluno sob orientação do professor e artista plástico Nagy Lajos e logo em 80 realizou sua primeira exposição individual. Em seguida busca fortalecer seus conhecimentos em Belo Horizonte nos anos 86 e 87 e consolida uma formação que o definiu como pintor de elastecida visão, ampliada de sua realidade, fora dos muros da Praia Grande.

Também restaurador apurado, trabalhou nos acervos do Museu Histórico e Artístico do Maranhão, da Mostra Brasil Mais 500 no Maranhão, do Projeto Inventario Nacional de Bens Móveis e Integrados – VITAE/IPHAN, do Centro de Pesquisa de Arqueologia e Antropologia do Maranhão e do Palácio dos Leões. Ednilson mantém-se no presente e constrói uma carreira marcada pela atualidade, cuja aceitação não possui limites de fronteiras.

Possuidor de rica experiência em exposições coletivas e individuais, onde conquistou vários prêmios, entre os quais o 2º Salão do Centro de Lançamento de Alcântara que lhe rendeu uma viagem ao Canadá, realiza agora sua 11º exposição individual, e com esta, marca 25 anos de atividades na criação e no aprendizado artísticos, apresentando-nos o melhor de sua arte e a força da criatividade e da cultura ludovicense.

Ednilson Costa, que faz parte de nossa história cultural, comemora nos presenteando com sua paleta de rica colorística e suas pinceladas plenas de movimento, confirmando a trajetória de sucesso e o reconhecimento da crítica e dos seus pares. Assim, aos 43 anos, quando vários artistas se têm como prontos, Ednilson continua a crescer, revelar-se, inconformar-se, na busca de encontrar caminhos mais adequados à satisfação de si mesmo enquanto artista.

Alberto Martins
Produtor

Atualmente configura-se no seu trabalho um conteúdo que se insinua dentre formas e cores fragmentadas... Ao confrontar-se com sua arte, Ednilson leva o espectador a compartilhar também do seu ato expressivo. Nesta situação dialética entre arte e homem só se conta como cúmplice a sensibilidade, a qual tem permeado até hoje a criação artística como princípio universal.

José João dos Santos Lobato
Artista Plástico – Prof. de artes da UFMA

Ednilson Costa não agride a paisagem para fragmentá-la na denúncia sem exageros do seu trabalho de exemplar e suave resolução cromática. Não há também nenhuma ruptura entre os elementos formais dessa pintura e a função social que lhes dá Ednilson, para humanizar sua especialidade contextual de coisas: os restos desses objetos se ajuntam, embora dispersos, para formar um universo localizável na área restrita do humano. (Embora esse não apareça senão como forma de rastros ou apelos...). Daí o título revelador desses quadros e a resolução, plenamente conseguida, através dos protagonistas – identificáveis ou não dessa empresa de altos méritos e evidente originalidade no atual mundo pictórico maranhense.

Nauro Machado
Poeta


Fonte: Brisamar Hotel: Galeria Fernando P.

Imagens: Renato Pereira e divulgação.

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