O Tambor de Crioula é uma manifestação cultural de matriz africana, praticada no estado do Maranhão desde a época da escravidão.
As brincantes, chamadas de coreiras, formam um semi-circulo em frente da parelha, realizando coreografia circula, cumprimentando os tambores. Realiza a evolução rítmica e coreografica e a umbigada dando espaço para outra coreira entrar na roda.
As coreiras, usam saias rodadas coloridas, blusas brancas rendadas ou de tecido no mesmo padrão da saia. Nos pés chamató ou sandália de couro. Nos braços e pescoço pulseiras e colares multicolores. Na cabeça turbante complementado com adereço de cesto de flores e frutas tropicais.
Os coreiros - tocadores de tambores e cantadores - trajam camisas de chitão e calças coloridas nas cores verde, vermelha, azul e amarela.
O som é tirado da batida de três tambores de madeira (atualmente por questões ambientais, já se encontra tambores feitos de tubo de PVC) chamados de grande, meião e crivador.
Os tambores após serem percutidos no fogo, são tocados pelos homens com a palma das mãos sobre as peles de couro de cobra e de boi. É, também, tirado sons do tronco da parelha, tocando-se na parte de trás do tambor grande com dois pedaços de pau.
Acompanham, ainda,o som dos tambores o som ritmado das palmas das mãos do brincantes e do público.
O tambor de crioula é tocado e dançado em qualquer época do ano, geralmente em louvor a São Benedito.
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