Didi Muniz nasceu em 1960 na cidade de Santa Rita. Vive e trabalha em São Luís do Maranhão.
Inicia sua carreira artística em1977.
Desde então, vem desenvolvendo uma linguagem estética voltada para a arte conceitual e questões de resgate, preservação e afirmação da cultura de matriz africana no estado.
No 2º Salão de Artes Plásticas de São Luís, Didi Muniz está participando com a instalação "The Florest".
Nesta ação Didi veste os troncos das árvores ao entorno da Oficina-Escola, com lycra tencionada policromada e interfere com flores confeccionadas em plástico as ramagens.
Com esta segunda pele o espectador é transportado para a fauna e florabrasileira, em processo de degradação e extinção.
A segunda experiência estética é o da percepção do movimento corporal das coreiras dancando tambor de crioula e dos desenhos realizados pelas saias de chita durante a dança.
As cachopas de flores além de colorir a paisagem, leva-nos a saborear amêndoas e perfumar flores numa época não primaveril.
Com The Florest, Didi Muniz levanta questões sobre estética, meio-ambiente, preservação do planeta, ética, cultura popular, religião, políticas públicas...
Um certo espectador acostumado com a degradação arquitetonica e ambiental de São Luís ao passar de carro pelo local viu na instalação um sonho virtual.
Didi Muniz, além de artista plástico, é economista e produtor cultural. Em Santa Rita, junto com outros artistas locais, fundou o grupo "100 Modos", em 1985, com produções em teatro, dança, artes plásticas e cultura popular.
Junto ao grupo vem desenvolvendo pesquisas de grupos afros-descendentes nas regiões do Munin e Itapecuru com o objetivo de resgate, preservação, divulgação e disseminação pelo estado.
Didi Muniz já expôs em São Luís, Brasília, Belém e Salvador.
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