Eu já amassei barro com os pés
Hoje eu amasso barro com as mãos,
Vou guarnecendo o meu torrão,
Manifestando nossas tradições.
Estou ufano na mansidão
Vou cantando história do meu Maranhão.
João do Vale pisa na fulô,
Quantas saudades tu nos deixou,
Voou pra pedreira teu carcará,
E na tua morada ele já pousou.
Eu já amassei barro com os pés
Hoje eu amasso barro com as mãos,
Vou guarnecendo o meu torrão,
Manifestando nossas tradições.
Estou ufano na mansidão
Vou cantando história do meu Maranhão.
Já andei de bonde até o anil,
Já andei de trem Maria Fumaça,
Que comia lenha e soltava brasa,
Quando passava as casas queimava,
Com seu apito ela lamentava.
Eu já amassei barro com os pés
Hoje eu amasso barro com as mãos,
Vou relembrando meus antepassados,
Que contavam histórias pra sua geração.
Tinha Ana Jansen com sua carruagem,
A serpente grande que aqui dormia,
A Nega Catarina que se exibia,
Dando risadas nas escadarias.
Eu já amassei barro com os pés
Hoje eu amasso barro com as mãos,
Vou relembrando meus antepassados,
Que contavam histórias pra sua geração.
Tem Festa do Divino com suas caixeiras,
Tambor de Crioula e o Boi Zabumba,
As casas de mina que alegria,
Todos são cultura meu Deus, Quem diria.
Isabel Matos
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