23 de fev. de 2012

Carnaval de Passarela 2012

 Brincante do Bloco Organizado Os Carrocudos.

Não compareci nos três primeiros dias de passarela, ou seja no dia dedicado ás Turmas de Samba, tribos de Índio e Blocos Tradicionais dos Grupos A e B, por motivos superiores. Portanto não posso dar minha opinião e nem mostrar registro desses dias monesco.
 Equipe de Apoio da Favela do Samba.

No domingo de carnaval para desfilar pela Turma do Quinto cheguei às 21h, na passarela do samba. Percebi que este ano houve melhorias em vários quesitos ao longo da avenida do Anel Viário onde é realizado o carnaval de passarela. Uma delas foi ver os quiosques de alimentação lotados, nos anos anteriores os mesmos estavam jogados às moscas trazendo prejuízo para os donos. Do lado de trás da passarela que dá fundos para o Rio Bacanga a iluminação estava mais ostenciva. 
 Foliã da Flor do Samba, apreciado as escolas co-irmãs.

O policiamento impar. Porém a passarela sem uma decoração digna para uma cidade quatrocentona e Capital Americana da Cultura.

 Coreira e Coralista dos Correiros, apreciando o desfile de domingo.

As Escolas de Samba, principalmente as menores, apresentaram melhoras na qualidade estética de alegorias e fantasias, muito por conta de seus carnavalescos que fazem milagres com os parcos recursos financeiros que dispõem para compra de material, falta de mão de obra especializada, a ausência das diretorias nos barrações das escolas, local inadequado para trabalho e o reduzido dias de trabalho para dar vida às suas criações imaginéticas.  
 Darlan Oliveira (Carnavalesco da Unidos de Ribamar) e Lio Ribeiro (Jornalista e Ator).

De parabéns portanto os carnavalescos: Darlan Oliveira (Unidos de Ribamar), Guilherme Mendes (Terrestre do Samba), Washington Coelho (Túnel do Sacavém), Wilson Bozó (Unidos de Fátima), Alain Moreira Lima (Império Serrano) e Itamilson (Turma de Mangueira) pelo belissímo trabalho apresentado durante o desfile das escolas de samba.
 Frank Yamakashi coreografo da Comissão de Frente da Marambaia do Samba.

Não podemos esquecer os foliões que participam como brincantes das escolas que esbanjam gingado, ritmo e alegria enquanto desfilam pela passarela defendendo o enredo da sua escola e da comunidade onde a mesma está inserida, que são aplaudidos e comentados pelo público que aflora ao longo da Avenida do Anel Viário.
 Folião aguardando a sua escola querida entra na concentração.

Não podemos esquecer que neste período há fonte de renda para vários segmentos das sociedade civil e organizada. São artesões, costureiras, ferreiros, arrumadores, seguranças, biscateiros, entre outras funções trabalhistas que aumentam suas rendas ou adquirem rendimentos com o trabalho temporário aberto com o período momesco.
O Ator Kal Pinheiro como Lampião Bananeiro.

A cidade só tem a ganhar e o folião que brinca e o que trabalha, agradece.
Dulce, (como Arlequim para a Túnel do Sacavém) e sobrinha. 

Imagens: Renato Pereira.

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